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01/12/2022

Com auditório lotado, 17º EAU levanta argumentos positivos sobre a desestatização da Codeba

Com auditório lotado, 17º EAU levanta argumentos positivos sobre a desestatização da Codeba

Os usuários dos portos baianos lotaram o auditório da Fieb durante o 17º Encontro Anual de Usuários, ocorrido nesta quarta-feira (23). O evento promoveu um debate sobre o cenário portuário da Bahia com a desestatização da Codeba.

Mediado pelo ex-ministro Waldeck Ornelas, o Encontro contou com a participação do Modelagem de Concessões do Ministério da Infraestrutura, Daniel Aldigueri, e da diretora do Programa de Parcerias em Transportes da Secretaria Especial do PPI do Ministério da Economia, Amanda Seabra, que debateram com o presidente da Usuport, Alejandro Tochilovisk, e o diretor executivo, Paulo Villa, além de responder perguntas do público presente ao evento.

"Foi uma grande oportunidade que a Usuport promoveu pra gente debater esse assunto tão importante, mostrar em que estágio está o andamento do projeto, quais serão os próximos passos, ouvir alguns anseios, algumas preocupações, e fiquei muito feliz por saber que algumas delas já estão endereçadas, outras para pensarmos ao longo do projeto, e assim desenhar um ambiente portuário mais competitivo, que garanta a capacidade necessária pros seus usuários a preços competitivos", afirmou Daniel Aldigueri.

"É sempre muito interessante que a gente possa ter o diálogo aberto, sobretudo, no caso da Usuport especificamente, porque a gente sabe que os usuários são os mais afetados, na ponta, pelo pagamento das tarifas e isso impacta diretamente no processo de desestatização, então é muito importante que a gente tenha visão dos principais anseios e dos principais problemas para que a gente possa fazer um projeto aderente aos principais anseios e que faça sentido do ponto de vista da administração pública", comentou Amanda Seabra.

A desestatização da Codeba é fundamental. A gente hoje precisa de celeridade, capacidade de reação, tempo de resposta, coisa que a gente não vê. Isso tem feito com que a gente perca competitividade. Ano após ano a gente tem ficado menos competitivo aqui na Bahia por conta dos entraves logísticos. A gente tem grandes oportunidades de permitir que as indústrias produzam à plena carga, em máxima produção, mas estamos esbarrando em fatores logísticos", concluiu Renata Soares, associada da empresa Deten.

Fonte: Ascom/Usuport